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sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Cientista pró-transgênicos muda de lado após 30 anos de apoio à Monsanto



"Eu me aposentei há 10 anos após uma longa carreira como cientista e pesquisador da Canada Agriculture. Lá, eu era o responsável para lidar com distintos grupos públicos e tranquilizá-los de que os alimentos geneticamente modificados eram seguros. Há, entretanto, um crescente corpo de pesquisa científica - feito principalmente na Europa, Rússia e outros países - que demonstrou que as dietas contendo milho ou soja transgênicos podem causar sérios problemas de saúde em ratos de laboratório.
Sempre fui um estudioso dos transgênicos e defensor do progresso e da tecnologia.

 Nos últimos 10 anos, entretanto, a minha posição mudou. Eu comecei a prestar atenção ao fluxo de estudos publicados vindos da Europa, feitos por laboratórios de prestígio e publicados em revistas científicas de renome. Esses estudos questionavam o impacto e a segurança dos alimentos transgênicos.

Eu refuto as alegações das empresas de biotecnologia que suas lavouras transgênicas produzem mais, que eles exigem menos aplicações de pesticidas, que não têm nenhum impacto sobre o meio ambiente e, claro, que eles são seguros para comer.

O milho BT e plantas de soja que estão em toda parte em nosso ambiente são registrados como inseticidas. Mas seriam essas "plantas-inseticidas" regulamentadas e será que suas proteínas foram testadas nos quesitos de segurança? Não pelos departamentos federais encarregados pelos alimentos, e não no Canadá e nem nos EUA.

Não existem estudos de longo prazo realizados nesses países para confirmar que as alegações de os transgênicos são seguros. Tudo o que temos são estudos científicos da Europa e da Rússia mostrando que ratos alimentados com comida transgênica morrem prematuramente.

Os estudos mostram que as proteínas produzidas por plantas modificadas geneticamente são diferentes do que deveriam ser. A inserção de um gene estranho num genoma complexo usando esta tecnologia acabam resultando em proteínas danificadas. A literatura científica está repleta de estudos que mostram que o milho engenharia e soja contém proteínas tóxicas ou alergênicas."

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